quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Pedal Fanáticos - São Pedro de Alcântara - Schmitz - Alpennhoff - Santa Maria - Alambique Invertido




Salve galerinha mais ou menos

Existe um boato que corre a boca solta de que sempre que posto um pedal mais puxado, eu me arrependo tão logo clique em enviar.

Pois bem,


Neste não vai haver este boato não, por que já to arrependido antes mesmo de escreve-lo.
Faremos um percurso moderado (ah, jura né?) saindo de São Pedro de Alcantara pontualmente as 8 horas (prestem atenção, saída as 8 horas, pq o pedal é dureza e longo).
Um dos Fanáticos com que troco ideias a respeito dos trajetos disse: “quero só ver neguinho quebrando”.
Muitissimo sugerido o uso de camelbak, ou então ao menos 2 garrafinhas.
Protetor solar
Alimentação
Nextel pra chamar o resgate
“Câmela pla tilar foto, né” pois o percurso promete muitos belos visuais, e como vai demorar pra ir de novo lá então vamos aproveitar.
GoPro
Ponto de Saída: Praça de São Pedro de Alcântara

Data: 26/01/13
Horário de saída: 8 horas
Distância: cerca de 45 km
Índice Cabritinho:
 cid:image005.jpg@01CDACA2.1E83DC90cid:image005.jpg@01CDACA2.1E83DC90...
Cabritinho Acumulado: SURPREEEESAAAAAAAA
(não coube numa só linha, achei melhor nem pôr)
Heheheheh
Ate lá, cabritadaaaaaa.
Sandro Campos
O   R E L A T O
Pela primeira vez me arrependi de postar um pedal antes mesmo de enviar.
Em conversa que havia tido com Renato durante a semana , já tínhamos chegado ao consenso que ia ser f... pra ca......
Tanto é que dos 3 percursos “desenhados” escolhemos o mais light e assim foi: às 8 horas da manhã 6 destemidos malucos (Maicon, Renato, Alberto, Jerônimo, Lamin e eu) estavam dando risada na frente do bar do Zezo, uns calçando as sapatilhas, outros comendo pastel, tomando purezinha, apertando o disco de freio, admirando o quadro do Fanáticos pendurado num lugar de honra, bem ao lado do freezer de cervejas (mera coincidência, ou lembrança dos tempos onde fechávamos o circuito com um Sprint etílico?)
Saímos dando risada, mal sabendo que qualquer risada após o pedal seria motivo de dor em alguma parte do corpo.
Subimos o pesque pague (descobri por um conhecido que não é pesque pague, é apenas um açude), descemos onde era a roda d´agua (derrubada pela enxurrada), começamos a subir em direção à entrada no novo trajeto, erramos o trajeto e o GPS tratou de nos corrigir exatos 100 metros à frente (talvez eu tenha deixado coordenadas erradas ao traçar o percurso no site), bem onde saiu um cão do tamanho de um bezerro atrás de nós: foi o tempo do GPS dar a mensagem de fora de rumo, virarmos as bikes e começar a pedalar, e o cão nos alcançou, querendo provar do salame do Jeronimo (sem pensar besteiras, é que ele leva salame em rodelas nas costas; opa,. Quero dizer, na camelbak). Voltamos rapidinho pro curso, heheheheh
Começamos a subir um belíssimo morro, bem inclinadinho, mas com a vantagem da sombra (mal sabíamos que ela nos faria falta beeeem lá na frente), passamos por uma santinha onde paramos pra registrar o momento em homenagem ao nosso amigo Piva, que está de resguardo após uma queda na trilha da Bruxa e que adora uma sessão “tulista zaponês, non”, parando pra milhares de fotos.

Subimos mais, acabou a estrada e chegamos numa casa onde os 2 elementos que nos atenderam não pareciam tão dispostos a nos ajudar com orientações, pois ali “noooon tinha trilha, e é melhor vocês não ir lá, pq os homens estão trabalhando na estrada, e vocês vão se arrepender”.
Uia, então ta...mas fomos...chegamos no fim do caminho onde havia cerca nova de arame farpado, cerca elétrica, rodamos um monte, tentamos por outro lado,

(Pow, tem certeza que é por aqui?)

e nada, e lá embaixo as motosserras comendo solto, até que depois de registrarmos um embaço (mais um) do Grilo (Jeronimo tirando onda e fotografando)

Procedimentos a serem seguidos quando um parceiro cair na trilha.
1º - Após ver a queda, verifique (apenas visualmente) se a queda não não foi grave e se amigo está bem.
2º - Desça de sua bike e, ao mesmo tempo em que ri descontroladamente, rapidamente pegue o seu celular e tire o maior número possível de fotos do seu amigo ainda caído no chão.
3º - Após se recuperar de tanto rir, ajude o seu amigo a se levantar, mas não antes de chamar os demais bikers para zoar o colega...kkkkkkk

Lembre-se: estes procedimentos devem ser seguidos rigorosamente para preservar a integridade e legitimidade das fotos... kkkkkk

decidimos pedir uma informação aos “homens da motosserra”, que nos orientaram na maior boa vontade:
Venham aqui atrás de mim, que ali onde estamos tem uma trilha.



E fomos, e a trilha era show de bola, nos levou direto ao meio da subida do Alpenhoff,


onde rolou uma sessão indecisão:
Renato havia mentido deliberadamente pra esposa, dizendo que chegava ao meio-dia em casa, mesmo tendo já visto o percurso, ou seja, ia apanhar.
Por conta disto, tentou dissuadir os outros a abortar o traçado original e voltar pela Varginha, mas foi totalmente ignorado pelos “amigos”, e quis esboçar uma sessão frustração, totalmente anulada pelo pelotão..hehehehehehe
Dali pra frente, subimos, descemos um pouquinho com direito a vacas voadoras atravessando a estrada, subimos mais um bocadão, descidão longo, parada pra abastecer as caramanholas e camelbaks, e tome subida. Fotos já não eram mais cogitadas, pois parar estava fora de questão. 
Foram mais 3 subidas longas e muito íngremes até chegarmos ao morro do Schmitz novamente, onde decidimos manter o traçado original e seguir pelo alambique, pq depois seria só descida até São Pedro, e assim fizemos, mas ali as pernas já estavam no limite, pois os paredões tinham sido fortes, e no estradão o pelote andou na faixa de 25 a 30 km/h, sem puxar, pra não quebrar.
Finalizamos o percurso pelo caminho dos tropeiros para evitar a lombadinha que tinha no caminho ainda, e paramos pro estoura peito no bar do Zezo.
Foi um dos pedais mais puxados do grupo, pela dureza do percurso e não pela distância. Mas valeu cada metrinho pedalado.


Valeu raça, e agora que testei o XEPEESSE, tá tudo dominado.
As pérolas de hoje?  Não lembro, acho que o cérebro apagou boa parte das memórias quando precisou de oxigênio, preciso reiniciar o sistema, fazer um reload.
Pra quem não foi hoje, a parte até o Alpenhoff será repetida durante o ano em outros 3 percursos variantes do de hoje.
Aos que foram, agradeço a companhia e o bom humor necessários pra terminar um pedal deste naipe dando risada, mesmo que de canto de beiço.
Foi um dos melhores Fanáticos, num trajeto com visual top, nível TOP, e amigos top.
Sandro Campos

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Pedal Fanáticos - Poção do SAMAE - 19/01/2013


Como era de se esperar, quando um não quer o outro não vai.

E assim foi: Roboy tinha que arrumar “coisas” no apartamento, e Falcon não foi.  http://www.loucoporbonecos.com.br/falcon80/falcon80.htm   O nome do site é bem sugestivo..eheheheh


Tudo bem, pensei eu: vou sair mais tarde de casa.

Chegando lá, estávamos em 5: Bino, Geléia, Lider Selva, Hulk Cornetto e eu.

Saimos já sprintando dando a ideia do que seria o pedal, só que não. Pensa em 3 mortos, e 2 fazendo de conta. No caminho, Lider Selva e eu fomos atrás, conversando sobre a possibilidade de fazer um trajeto no melhor estilo “furadinha”, mas acabamos abortando o projeto devido às condições físicas do Bino/Bracito Inchado. Eu não sei bem o porque, mas a cachorrada hoje tava cruel pois nenhum, mas nenhum deles mesmo, nem o mais ínfimo vira-latas do tamanho não maior que um pote de sorvete deixou de nos atacar. Houve algumas fugas quase totalmente anuladas pelo pelote canino, mas felizmente nenhum dos bravos ciclistas arregou, sempre se sobressaindo (ainda bem que a maioria dos ataques era ou em descidas, ou em planos onde tínhamos como correr abstante..hehehe).

Antes de chegarmos no bar do “sêo” Edegar pra tomar um estoura peito, Lider Selva foi atacado e perseguido por uma besta advinda das profundezas da morada do coisa ruim, e só se salvou pq o restante do pelote já tinha aberto uma boa vantagem (todos fugindo do enviado de satã), dando a ele espaço para empreender desabalada fuga.
Já no bar, fui observado e bastante comentado pelos amigos por ter levado um lanchinho na “lancheira”: também, a maioria dos barzinhos de interior não tem nada frito ou assado que não tenha carne/frango/peixe, dai fica complicado. Meu lanchinho normalmente contempla coisas salgadas e frias, que propiciam um bom conjunto mata fome, como pao integral, tomate, alface, pepino, azeitona, palmito, queijo e uma pitadinha de maionese, e vai geladinho na camel bag...causa inveja em alguns, com certeza.  Tanto que hoje ele caiu 2 vezes sob os olhares atentos dos invejosos.

De lá, seguimos ao Poção do Samae, e no caminho, claro, atacados novamente por monstros sobre quatro patas. Susto numa das curvas onde um intrepido motorista insistiu em tentar ocupar seu lado da curva...tsc,tsc,tsc . Ah se o Lamin bate de frente nele, ele ia ver o estrago...na camionete.

Chegamos no Poção, e todos rapidinho forma pra dentro da água esfriar o radiador, não sem antes darem show de contorcionismo para passar a grade que cerca o caminhozinho.

Após Jeronimo desbravar o piso do local, e indicar onde tinha “areia movediça”, todos dentro da água, menos o menino criado em apartamento no centro, pela avó, que ficou de ui,ui,ui, e depois de alguns minutos se “acostumando” com a água, resolveu nos brindar com sua companhia.

Todos de banhinho tomado, começamos o suplicio da volta, pois o Sol já vinha castigando, e já eram cerca de 11:15 da manhã.

resolveram parar na pista de motocross, e a mulher logo perguntou: cadê o da curva perigosa?

Estaria ela falando de Alberto El Grilo Ninja Saltador?

Houve uma breve tentativa de voltar direto pela 101 de Tijucas mesmo, mas decidimos fazer o caminho habitual, e paramos novamente para tomar uma aguinha no Seo Edegar, e de la viemos embora.

Na única subida que tinha, só que não, todos agrupados, batendo papo, e Lamin resolve dissertar sobre determinado assunto, e para de pedalar; eu, pedalando logo atrás dele, com meia roda encaixada, e do lado direito o Bino, tentei escapar mas não deu, e soltei um sonoro:

POOOOORRA Lamin, e me estatelei sem nem mesmo conseguir desclipar.

Os 4 patetas também se estatelaram, só que de rir de mim caído no chão, clipado, e olhando pro céu.  E já berraram: este é o Pedal da Jaca.

Bom, de lá pra frente foi só palhaçada, sem mais contratempos com animais quadrupedes e sanguinários, sem mais quedas, contando mentiras e falando mal de quem não foi, não necessariamente nesta ordem.

Pedal foi divertido, com boa quilometragem, umas subidinhas e descidinhas, banho de rio e Sol, muito Sol.

Quem não foi perdeu.

Desta vez, por motivos legais não houve consumo de substancias etílicas, e voltamos todos sóbrios pra casa.

Foram 59 km, com 4:30 horas de tempo total na função.

Abraços, bom fim de semana e ate semana que vem, bando de maluco.

Ahhhh

E agora na renovação da carteirinha de fanático, tem que apresentar comprovante de residência. Se for solteiro e morar em apartamento no centro com a avó, não renova.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Pedal Fanáticos - Cachoeira em Rachadel


É isto galerinha.

O ano começou, e com ele uma nova definição de:

“pedalzinho tranquilo, póficatranquilo, só pra gente dar risada”: aquele em que não ocorre nenhum fato ou evento fora do normal, como quedas, ataques de onças, deslizes repentinos. Não serve de prenúncio de pedal light.

“índice cabritinho”: o índice cabritinho diz respeito pura e simplesmente à altitude máxima alcançada, não servindo de referência pra elevação acumulada.

UHAHUAUHAUHAUHAUHUHA

Pedal light, pedal light.  Pedal light é o baralho.



Saimos em 5 (Poletto, Lamin, Jeronimo, Maicon e eu) da praça de Antônio Carlos, em direção à Rachadel por um asfaltinho beeeem tranquilo, ritmo beeeem de boa, pra acompanhar o amigo que so treinou alterocopismo nas férias.

Já de cara, 500 metros pedalados e parada básica pra conferência sobre o funcionamento do GPS (hehehehe); finda a consulta, seguimos o track feito à mão, ouvindo a historia de como o Maicon instalou a máquina de lavar roupas nova, comprada pra casar (“Ei, tu não escreve nada sobre isto aí, senão a Luiza já vai começar a me incomodar pra casar, tá?”) entrando á esquerda onde indicado e me chateando pelo fato de uma estradinha tão bonita já ter sido asfaltada (acho que a ultima vez que passei ali foi em 2008 numa corrida do Valmir Carvalho), e logo o GPS indicava outra quebrada, agora à direita, que dava de cara na cerca  de uma casinha; mais um fórum, e seguimos o instinto, que nos mandava ir por outro lado, vendo então que tínhamos acertado a mão. Logo o GPS berrou que tinha encontrado o percurso, e algum engraçadinho no pelote berrou: “alguém me ensina a usar o XEPEESSE? Eu tô perdido aqui em cima, néne.”. Vai vendo...hehehe

Seguimos o rumo então, confiantes que “agora sim, agora tamo certo”. Deu nem tempo de acabar a frase, e o visual dos morros nos mostrou que havia a possibilidade de não ser assim tão light quanto o prometido no chamado. O lugar era demais, bonito pacas, a estradinha sombreada pela copa das arvores, tudo muito bucólico, riozinho correndo, vaquinhas pastando, nem cães havia hoje lá. Tava tudo perfeito.

Quer dizer, TAVA.

Aos poucos, a beleza do lugar foi sumindo. Começou pelas árvores grandes, sombrosas, que nos ofereciam proteção do Sol forte, passou pra estrada, que deixou de ser macia e tornou-se arenosa, sobretudo nas curvas, e culminou creio que numa subida das mais longas e íngremes já pedaladas por nós. Mas era força de subida. O visual era bonito, em algumas curvas podíamos ver o vale sumindo láááá embaixo; numas das subidas perguntei a um senhor que tava num galpão:

·         Sr, falta muito pra cachoeira?
·         Heeeinnn?
·         Falta muito pra cachoeira?
·         Ah, falta um montão, vocês tão quase na metade da subida já.

Por sorte os escaladores pararam na curvinha com sombra pra esperar os últimos, tomar uma água, refrescar a carcaça. Alguem disse:
·         Ta vendo aquela estradinha lááá em cima? Acho que nós vamos passar por ela.
Outros retrucaram:

·         Tu ta maluco? Nos estamos indo pra esquerda, como que tu quer passar lááá em cima, na direita? Bebesse? Olha quanto a gente teria que subir....

E tocamos pra frente, ou melhor, pra cima. Mais um bocado de subida, paramos noutro ponto com sombra pra esperar o radiador baixar a temperatura, e outro alguém diz

·         “É, acho que nós vamos passar lááá em cima mesmo”, provocando risos da galera.


Era mais um monte de subida, e agora sim um visual matador de todo o vale. Depois disto tudo chegamos ao cume, onde 2 moradores arrumavam um mata-burro, e o Maicon e o Jeronimo, do alto de suas vontades de fazerem amigos, puxaram papo até a galera chegar. Quando um dos 3 sobreviventes chegou, ouviu um sonoro “com esta graxa toda ai?”, e a risada correu solta.  




Algumas informações e risadas, e continuamos o trajeto, faltava pouco pra tal cachoeira. Fizemos uma trilhinha indicada pelos moradores, single track caminho do gado, onde haveria um visual matador com direito a ver o mar e tudo. Uma queda impressionante do Lamin quase se esparramando num monte de adubo recém extraído da D. Mimosa (o mesmo Lamin já havia encagaçado o pé todo no morro), e fomos até a cachoeira.









O desbravador Lider Selva encontrou um pico acima de onde estávamos, onde havia uma “lagoa”, e todos foram tirar a inhaca da subida. Água gelaaaada e transparente, coisa linda, local show de bola (isto sim é mountain-bike).

Na volta, como não podia deixar de ser, foi aquela pauleira na descida e depois pedalzinho ritmado no asfalto pra chegar logo num boteco, o mais rápido possível, antes que o Geléia derretesse.

Após 36 km de pedal num ritmo tranquilo, mas num nível pesado pós férias, saímos de lá com a sensação de dever cumprido e de que 2013 nos proporcionará váááários pedais divertidos.

Era o que tinha pra hoje, e sábado que vem tem mais.

Altimetria:
Acumulado: 736
Maximo: 579