terça-feira, 7 de maio de 2013

Águas Mornas - Schmitz - Varginha


Num sábado que prometia, pois o clima estava perfeito, tivemos quase que uma “gabaritação” da lista de presença do grupo, faltando apenas Flavio e Renato.

Numa incrível, inédita e inexplicável chegada quase que no horário da troupe de malucos, OBVIO que não seria possível sairmos na hora correta, pois alguns intrépidos ciclistas não tem a menor capacidade ou então tem a maior preguiça do mundo de tomar café em casa, e fizeram check-in na padaria da esquina.

Rodrigo atacou com muito gosto um pastel que não existe na China.



O resultado, obvio, são reclamações em casa por parte de suas respectivas esposas/namoradas, e que acabam sobrando pra que eu explique. Vou começar a cobrar por isto.

Em 10 loucos por subidas (Poletto, eu, Piva (homem cobra), Lamin (medalha, medalha), Jeronimo, Jose Julio (DetonaRalph), Alberto Roberto, Mauricio “Bino”, Maicon e Rodrigo) saímos as 8:30 pro pedal. Trecho inédito ate certo ponto, subida ininterrupta de cerca de 11 km, alguns resmungos, alguns empurra bike por absoluta falta de ar, pernas e comida, finalizando no morro do Schmitz, onde o Piva surrupiou uma metade de meu lanche e ainda reclamou que eu “coloco muito sal”, mas só depois de ter detonado o rango.

Aguardamos (eu incrivelmente feliz da vida de não ser o ultimo) os últimos, Maicon deu uma “rabiada” na curva e quase quase. Paramos no seu Schmitz para pegarem agua e o esganado do Piva pedir uma cueca-virada, ou orelha-de-gato, ou grostoli.



Aproveitamos para descansar na descida de cerca de 7 km, onde os mais afoitos puderam soltar os freios e descer alucinadamente, gerando material para os vídeos feitos por Poletto e Jeronimo.

Após a descidona, agrupamos e paramos pra detonar uma Pureza beeeeeem gelada, aliás, 2 purezas e 1 coca, 3 pães doce com geleca e balinhas frufru.
De lá, tocamos pela Varginha até a entrada da trilha que nos levaria a Aguas Mornas, num sensacional local que já foi palco de uma corrida, acho que SulBrasilis, com uma subida longa, alguns trechos técnicos, muita diversão, alguns resmungos, alguns querendo abandonar o grupo, outros sentindo fortes cãibras, outros ainda atestando a (falta de) saúde masculina, mas todos se divertindo de uma maneira ou outra. Depois disto, uma descida bem legal, livre de obstáculos, e a chegadinha na pracinha da Prefeitura para comemorar o pedalzão onde até o Piva admitiu:

“Porra Sandro, quebrasse o grupo hoje”

Após quase 38 km e 998 metros de ganho, voltaram todos felizes e contentes (e cansados) pra casa.

É isto aí galerinha, em breve teremos mais.


VÍDEOS






ALTIMETRIA




Sandro

sábado, 27 de abril de 2013

Pedal Fanáticos [CARBONO ZERO] - Trilha do João Paulo + Trilha do Sambaqui




Daê cambada medonha

Neste sábado faremos um pedal CARBONO ZERO aqui pela ilha mesmo.

Data: 27/04/13
Local de Saída: Trapiche da Beira Mar de Florianópolis
Horário: 08h00

Trajeto: Beira Mar > João Paulo > Trilha do João Paulo > SC-401 > Sambaqui > Trilha do Sambaqui > Retorno até o posto em frente ao Shopping Iguatemi para a tradicional comemoração de pedal CARBONO ZERO.

É isso aê cambada, até amanhã!!

JerÔOÔÔÔÔoooonimoooOOOoooooo



O RELATO, FOTOS E VIDEOS


Daê galera, hoje fizemos mais um pedal "topzera" dos Fanáticos

Após um breve debate via e-mail durante a semana, ficou decido (com o aval do meeeessstttrrreee) que neste sábado faríamos um pedal de estilo CARBONO ZERO, então nos encontramos às 08h00 na beira mar de Florianópolis para o início do pedal.

O Rodrigo e o Renato (irmão do Rodrigo) foram os primeiros a chegar de carro. Em seguida eu cheguei, depois Maurício, JJ e Alberto.

Nosso amigo JJ estava tão preocupado que em não se atrasar que acabou vestindo uma das meias ao avesso. Alguns insinuaram que isso ocorreu porque o JJ não quis acender a luz do quarto pra não acordar o Alberto... Huuummmmm "Love is in the air" kkkkkkk



Ficamos sabendo que, a partir de hoje o estacionamento do trapiche será ZONA AZUL. Já tava uma zona mesmo, só faltava a cor. PARABÉNS PREFEITO!!!!  TÁ LOKO!!!

Por este motivo o Rodrigo teve que deixar o carro lá no posto em frente ao Shopping Iguatemi, onde seria o nosso ponto final de pedal.

Pedalamos até a passarela do viaduto do CIC, onde esperamos o Rodrigo ao maior estilo "...deixa ela passar, não olha, nem mexe...". Alguns gostando, outros debatendo alguma coisa sobre idade...kkkkkkk

Tocamos então em direção ao João Paulo, mas não antes de ouvir o Rodrigo repetir umas dez vezes: _"tô quebrado cara..." kkkkkk

Força parceiro, o retorno é assim mesmo. Depois de um ano isso passa...kkkkkkk

Na entrada do João Paulo o Alberto (que puxava o pelote) entra à direita em uma ruazinha que nos levou até a trilha do João Paulo. (veja o tracking)

Costeamos a curva da morte em direção à estrada de asfalto que nos levou a té a entrada da trilha. Até aí estava tudo bem. Ritmo bem de boa, agrupando no topo das subidas.

Chegamos à entrada da trilha, onde cada um subiu no seu ritmo, pois era um subidão do CA@#$%¨LHO!!! e bastante técnico também.







Chegando no topo (caixa d'água) havia uma bifurcação, então o Alberto sugeriu descermos a trilha da direita, que era a mais legal. Dito e feito. No vídeo abaixo podemos ter uma noção do que foi a descida.



No final da descida tocamos até a SC-401 em direção à trilha do Sambaqui.

Em um determinado momento, alguém (não sei quem fui) sugeriu passarmos pela pequena trilha que costeia a SC-401 após o viaduto do Cacupé. Felizmente tava com pouca lama, mas mesmo assim a "galera da bike limpinha" teve ataque de pelanka... 

_Porra! Sujei minha bike!! Tava limpinha!!!

_PÔOO!! Não queria sujar minha sapatilha branquinha!!!

Tá loko!!!  Bando de frouxo!!! kkkkk

Não dá nada, como diz o nosso amigo Falcon:

_ISSO SIM É MOUNTAIN BIKE!!!!

Tocamos em direção à entrada da trilha do Sambaqui. Parando nos topos para reagrupar. 

Destaque para o Renato (irmão do Rodrigo) que mandou muito bem no pedal, apesar do capote duplo carpado na primeira trilha, que infelizmente nossas lentes não captaram.

Beleza Renato, já tá batizado. pelo menos não quebrou nenhuma costela ou escápula...kkkkkk

No topo da trilha resolvemos (a contra gosto de alguns) ir até a pedra-mirante de Sambaqui. Uma trilha pequena que valeu muito a pena, como podemos conferir nas fotos.










Na hora de retornarmos, votação para escolhermos por onde desceríamos. Pelo caminho em frente, ou por onde subimos. Decidimos seguir em frente, pois apesar de um suposto pequeno trecho de empurra bike, a descida prometia ser animal!!! Dito e feito. Veja o vídeo e constate a descida


Após a trilha tocamos até o boteco em Santo Antônio para "repormos os líquidos" com umas 4 ou 12 Itaipavas beeeeemmmmm geledas!!!

Destaque para a foto das nova irmãs dos Fanáticos




Depois de algumas risadas e algumas coxinhas/pães de queijo/empanados e um "quase convite para um churrasco" partimos em direção à Beira mar norte.

Ao passarmos em frente à praça de Santo Antônio, heis que alguém (não sei quem fui) sugere:

_Vamos descer aquela escadaria ali Ôw?!?!!?!?

Dito e feito!!!

Depois de algumas geladas, tinha neguinho com coragem pra descer até escada rolante...kkkkk

Por sorte tinha um casal fotografando a paisagem , então o Maumau pediu educadamente para que o fotógrafo tirasse algumas fotos nossas descendo a escadaria.

_Eii Eiii!!! Tira umas fotos nossas aí pô!!!

Depois de um pedido tão delicado assim, prontamente o fotógrafo preparou a câmera. O resultado podemos conferir abaixo.







Nosso agradecimento especial ao fotógrafo. Muito obrigado. As fotos ficara muito boas

Vídeo da descida by Jerônimo Jaques


Infelizmente a bateria da câmera acabou antes de completarmos a descida, mas dá tempo de vermos o Alberto me ultrapassando como se estivesse descendo no asfalto...kkkkk

Depois do espetáculo, seguimos em frente em direção a SC-401, onde optamos descer pela trilha que costeia a SC-401 até o viaduto do Cacupé. Seguimos até o João Paulo, onde, após questionarmos se deveríamos refazer a trilha do João Paulo, a resposta foi unânime!!!!

NÃÃÃÃÃÕOOOOOO, PÕÕÕOÕ!!!! VAMOS PRA CASA!!!! KKKKKKKKK

Tocamos então pelo trajeto tradicional do João Paulo em direção à Beira mar norte, onde metade do pelote ficou na passarela do CIC e o resto seguiu pela ciclovia da beira mar.

Mai uma vez um baita pedal dos Fanáticos. Trilha nova, bike nova, participante novo. Showw de pedal



Pedal Fanáticos - Morro do Schmitz + Segunda Linha




Galerinha mais ou menos
Sábado pedal inédito pra maioria dos Fanáticos.
Saída de São Pedro de Alcântara, às 8 horas.
Vamos aquecer subindo até o morro do Schmitz, e lá começa a brincadeira.
Serão 32,8 km, com 968 metros de subida acumulada.

Levem água pois não há  ponto de hidratação confiável no caminho.
Tudo que posso afirmar é que:
Eu vou quebrar
É um baita trecho
LEMBREM-SE!!!!
Quanto mais tarde sair, mais tarde vai voltar.
Respeite quem chega no horário
Tolerância de 10 minutos apenas. Não ta pronto ou atrasou, pega a galera no caminho.
Abraços e até lá.
Ahhhh, ia esquecendo:
Cabritinhos?  Sim, sim, tem alguns

Sandro

O    R E L A T O

Ontem foi um daqueles dias em que novamente me arrependi de postar um pedal tao fodinha.
 
Quando postei, já disse pra Helena: eu tenho certeza que vou quebrar, não sei pq não mudo este trajeto.
 
Não deu outra.
 
Só não “furei” este pedal pq Jerônimo ia comigo de carona, senão com certeza teria ficado dormindo.
 
Chegamos em São Pedro e saímos em 5, Lamin, Piva de aniversario, Jeronimo, Renato e eu. Na subida do açude o arrependimento tava em alta, e eu já vislumbrava a possibilidade de voltar do Morro do Schmitz, pela trilha do Alambique, mesmo que fosse sozinho, certo de que não aguentaria o pedal todo.
 
E lá fomos, Jeronimo sempre parceiro no fim do pelote, “pra não ficar ninguém pra trás”...rs.
 
Após algumas correntes enroscadas, línguas trancando o pedivela, “conseguimos!” chegar até a casa do Sr Schmitz, onde lutei contra a vontade mais que sensata de voltar dali, sobretudo lembrando que ainda tinha uma rampa pra subir ate o inicio da trilha. Subimos então até as primeiras cercas eletrificadas, onde Renato, Piva e Jeronimo deram uma aula de como fazer(ou não) para abri-las e fecha-las.
 
Chegamos na trilha onde Renato e Jeronimo quiseram ver quem aguentava mais tempo sem descer da bike (durou uns 5, 6 segundos a disputa).
 
Descemos a tranqueira até uma propriedade particular abandonada (Renato, verifica se aquela estradinha à direita nos leva a algum lugar), Piva se empolgou com a paisagem belíssima do lugar, e seguimos a estrada com uma subida longa e outra ainda pior depois, parando no inicio da descida pro Renato trocar a câmara que furou, pro Piva matar o ultimo pedaço da “cueca virada” que ganhou de uma senhora na estrada e uma barra de cereais que eu tinha de backup, sendo depois recompensados com uma baita descidona até a estrada da Segunda Linha, onde Jeronimo já meio cansado (não era só eu, ainda bem) matou metade de um sanduba que levei pra repor as energias. Daquela subidinha emendamos um descidão empolgante ate a geral de Angelina, ao lado da Igreja de Barro Branco, descendo então ate o Caminho dos Tropeiros e finalizando com um lanche no seu Zezo.
 
Cheguei cansado, mas menos do que tinha me preparado psicologicamente pra chegar.
 
Foram 32 km, 997 metros de ganho, com 4 horas de pedal total, e 2:30 efetivamente pedalados.
 
Valeu galera pela companhia e pela força. Prometo que logo logo volto a não cansar tanto. Heheheh   não é subir rápido, é só não cansar tanto.
 
 
Pedal postado, pedal cumprido.
 
E dia 4 tem um pedalzinho mais pesadinho que este, pra soltar as pernas...no caminho.



Sandro




terça-feira, 26 de março de 2013

Tá chegando a hora...

Tá chegando a hora.
Em abril tem de novo.




















Pedal do Saquinho - e haja saquinho...


23 de março de 2013

O dia a ser riscado do calendário do Fanáticos.

Jeronimo e eu tínhamos combinado de fazer este trajeto num pedalzinho despretensioso durante a semana, há umas 3 semanas atrás, mas acabou não vingando.

Eu ainda não sei se isto foi bom ou ruim. Teria sido bom, pq não teria passado por isto ontem, mas também teria sido ruim, pq teria perdido a cena de Piva e Mauricio abrindo trilha.

Confesso que postei este pedal pq tinha um compromisso no sábado à tarde, e a expectativa era fazer os 17 km de trilha em cerca de 3 horas, estourando todos os limites, e chegar em casa no máximo as 11:00, 11:30 .

Na sexta até comi uma fatiazinha de pizza pq não teria problemas com performance no sábado...seria “light”.



Pois bem, o pelote passou em Sto Antonio as 8:55 e em 7 (Poletto, Piva, Mauricio, Renato, Maicon, Alberto e eu)  tocamos em direção a Ratones, Renato e eu com o trajeto nos GPS.

Saimos da estrada, pegamos uma ruelinha de estrada de chão, uma subidinha pra aquecer as pernas travadas da semana de chuva.  A ruelinha acabou e entramos numa trilha bem legalzinha, OBVIO que já subindo né.
A trilha tava divertidinha até, em alguns trechos necessário empurrar a bike, mas nada de anormal; passamos 3 riachinhos onde rolou até foto, de empolgados (mal sabíamos o que nos aguardava), rolou até um “isto sim é que é mountain bike”.





Ponta da Daniela à esquerda, Jurere Internacional à direita


Num bosque de pinheiros o primeiro sinal da furada: numa ânsia de aproveitar o trecho que permitia pedalar, perdemos a entrada e não demos bola ao GPS, e metros a frente resolvemos não voltar, e sim encontrar a trilha através dos pinheiros. Perdemos minutos preciosos ali, mas conseguimos reencontrar a trilha.




Só queria que alguém me explicasse pra onde o Mauricio tava olhando: não é pra bunda do Poletto, é?

 



E felizes (ainda) num single track num falso plano, divertido demais, depois mais pinheiros, e depois...bem, depois o trajeto começou a cobrar pela diversão. Um empurra bike danado morro acima, piso escorregadio, pedras, valas.

Não sei quem falou, mas ouvi lá cima uma frase: “se eu quisesse alguma coisa pra levar passear, eu tinha comprado um cachorro e não uma bicicleta.”

Huahuahuahuahu

Àquela altura, já estávamos agradecidos do Lamin não ter ido, pois estaríamos ouvindo palavrões que ainda nem foram inventado.

Também agradeci o J.J. de ele ter me escutado e não ter ido pedalar, pq além de não termos pedalado, ele tinha compromisso e tinha que sair viajar as 14 horas.

Só o que nos incomodava era o fato do Jeronimo não ter ido, este sim tinha que estar ali pra dividir a responsa do pedal. Ficamos menos irritados lembrando de como as orelhas do maldito deveriam estar fervendo.

Quando chegamos ao topo do morro, um belo visual com vista do Rio Vermelho, Ingleses, Moçambique, mas o meu GPS berrou novamente indicando fora de rota.




Gritei pro Renato que ia mais a frente e ele gritou de volta : “o meu também’”.

 



O local onde o tamagochi metido a besta mandava ir era impossível, não fazia sentido, poderiam (re)filmar o clássico “ A historia de Elza”, pq ali dava até leão.



E pela segunda vez em menos de 5 km resolvemos não confiar no bichinho: esta escolha realmente nos custou caro. O lado direito nos reservava uma descida até a costa da lagoa, mas não sairia necessariamente em local acessível ou caminhavel, 100% furada total. Lado esquerdo mata fechada.

No melhor estilo “O sobrevivente”, Mauricio e Piva providenciaram dois abre alas e foram a pé até o topo, de onde visualizaram “uma casa” lá embaixo. De onde estávamos também víamos milhares de casas, mas aquela não, aquela era especial, era nosso ponto de referencia, nossa salvação. Ou não.

Após acalorada discussão entre os empurrantes (alguém ate sacou um GPS com mapa rodoviário e sugeriu que “ali é onde temos que ir, eu quero ir pra casa”)


 




decidimos então descer abrindo caminho pela mata fechada (fora da rota), com a dupla dinâmica Mauricio e Piva abrindo a trilha. Descida muito inclinada, descemos uns 100 metros até resolver voltar e vir embora por onde tínhamos subido. Nesta brincadeira, perdemos mais de uma hora tentando achar o caminho (se tivéssemos seguido a rota, mesmo abrindo caminho como necessário, teríamos conseguido sair no trajeto original), e começamos o caminho de volta, todos já sem agua, sem bom humor, sem paciência. Nos primeiros 10 metros, El Grilo saltador de escarpas se afofou na touceira, mas desta vez, talvez devido à tensão do momento, ajudei-o a sair da floresta sem fotografar antes. Foi bom, pq cerca de 100 metros a frente, numa cena hollywoodiana, voei por cima do guidão e cai “encaixadinho” no buraco, batendo de frente/lado esquerdo, o que resultou num belo susto, pois doía muito quando respirava e ficava montado na bike (faltava quase nada, só descer tudo). Durante a descida, algumas outras quedas e momentos tensos, Renato e Piva pararam no meio da trilha, e não saiam do lugar até Mauricio perguntar:

·         que que aconteceu?
·         Ah, o Piva quer marcar o trecho e volta no GPS, mas não sabe como;
·         Vá pra &%*#$@!!!!@@##$$, vai marcar a casa do c@%#@Q$@%$!%$#!%#@%#$


E felizes e rindo descemos mais um trecho, quando o Maicon parou na trilha:
·         Que que houve ai? Sera que dá pra vocês andarem?
·         Ah, é que quebrou meu óculos
·         Ah, p%!@%#@, e precisa de óculos aqui nesta trilha?
·         %$¨!#$¨@$, se fosse vocês vcs também iam parar.

Mas o momento tenso mesmo foi na descida quase que final, quando latidos dos cães “from the hell” se fizeram ouvir, e alguém atrás falou:
·         estamos perto da civilização.
·         ?????????...civilizacao?  não tinha estes cães antes, então estamos mais perdidos ainda...uauhahuah

E o Piva:
·         Vieram nos resgatar.

Sei que os cães nos encontraram na trilha, nos guiaram por uns metros e sumiram assim como chegaram. Eu imagino que devam ter sentido que estávamos bem mais perdidos que eles, pois as caras não escondiam a tensão.

Só sei que quando chegamos na estrada novamente e paramos pra matar a sede é que os semblantes começaram a voltar ao normal, até piadinha já estavam fazendo.
Marcamos então um churras na casa do Piva, e a galera foi pra lá. Eu fui pro NAS da Unimed fazer raio-x da carcaça, sendo constantemente torpedeado pelos amigos perguntando como estava, se estava vivo, etc. Como não quebrou nada, não trincou nada, saí no lucro e fui pra casa do Piva tomar a saideira, mas a dor ainda é forte. Mas só dói quando respira, tá sussa.

Quanto ao Jerônimo, esperamos sinceramente que ele se dê bem como manicure, pois como inventor/sugestor/guia, ele está suspenso pelos próximos 18 meses.

A proposito, a trilha foi catada no trilhasbr, com arquivo de percurso baixado http://www.gpsies.com/map.do?fileId=wsfzzezzsgqvdpho&referrer=trackList

Com data de 2008. Desde então, ninguém passou por lá...uhauhauhauhauhauha

Lições tiradas deste pedal:

·         Nem tudo que já foi publicado é 100% confiável.
·         Nem sempre o menor caminho é o mais rápido.
·         Bom humor sempre. Se as pessoas que estavam lá não tivessem convivência, com certeza seria bem pior.  
·         Poderia ter sido bem pior: o Lamin poderia estar junto.     uhahuauhauhauhauhauhahuauhauhauh

E creio que o mais importante:

·         Se ta mapeado, mais vale perder tempo desbravando o mapeado que desbravando o incerto.

Foi o segundo percurso em que duvidamos da capacidade do tamagochi, e pela segunda vez perdemos mais de hora dando voltas. Na primeira vez, acertamos o curso; mas neste, tivemos que desistir. 2 a 0 pra ele.


FDP

Ainda vou fazer completo este track, com mais recursos hídricos, alimentícios e florestais.  Jeronimo, SOU PARCEIRO.kkkkkkkkkkkkkkk

Abraços galera.



Sandro