segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Pedal Fanáticos - Trilha do Alambique (invertida)


Salve catrefa de malucos

Após o baita pedal da semana passada, sabadão será feito o pedal postado na semana passada.

Verificando previsão do tempo no clicrbs, vi que São Pedro é a região que tem mais possibilidade de não chover.

O plano inicial é fazer o Alambique invertido, e quando chegar na casa do Seu Schmitz, ao invés de sairmos pela direita como sempre, entraremos noutra parte do terreno dele, que deve nos levar ate a descidona da segunda linha (pelo que percebi, chegaremos na estrada no pico do morro, nos sobrando apenas a bela descida em direção à Igreja do Barro Branco).

Como diria um antigo personagem de desenho animado, “saiiidaaa pelaaa esqueeerda”.

Pedal legal, com mais um pedaço novo (furadinhaaaaaa?????).


Segunda opção: fazer o tradicional e depois do pastinho, dai sim pegar a esquerda e também sair na estrada da segunda linha.

Saída as 8 horas do Bar do Zezo na Praça de São Pedro de Alcântara.
Ritmo Fanáticos, como tem sido os últimos.
Distância: cerca de 45 km

Índice Cabritinho:


Porquinho na Lama:






Até sábado, galeeeraaaaa




O  R E L A T O


Pedal de hoje, como tem sido ultimamente, foi de responsa.

Jeronimo manda SMS as 6 da madrugada (to com crise renal).

Chegamos a conclusão que ele tem um livrinho de desculpas na cabeceira da cama, ou é hipocondríaco.

Saímos as 8:10 da Praça de São Pedro, já sabendo que teríamos a festinha alemã na volta.

Contamos com a presença raríssima do Flavio Sunguinha, estreando sua camiseta da Urubicicleta.

Subimos o Pesque-pague, o inicio do morro do Schmitz, e o Flavio quase conseguiu convencer o Lamin e o Rodrigo de que seria legal repetir o trajeto da trilha da Bruxa... perdeu, playboy; quem não vai espera a próxima.

Subimos até o Morro do Schmitz, onde paramos para pedir informação ao Seu Schmitz, que está adoentado e não pôde falar conosco, mas sua esposa nos atendeu e nos deu uma explicação. Subimos em direção ao inicio da furadinha, e encontramos um agricultor que nos orientou a como chegar aonde...rsrsrsrsrsrs

Lamin incorporou o espírito de seu tutor, Falcão, e começou: “só quero dizer que esta não foi minha escolha, hein...eu não opinei em vir por aqui.”

Do topo do morro, passamos por 2 cercas elétricas, e quando passamos a segunda e íamos começando a subideira (ate então, já tínhamos escorregado algumas centenas de metros no barro, que nos lembrou tanto o pedal do Bracinho quanto o da Bruxa), o agricultor que nos acompanhava a distancia, gritou: “ei, ei, não é lá não, vocês tem que descer aqui ó”, e apontou uma valeta complementando: “as motos passam aqui, ó”, onde imediatamente lembramos do Falcão (ó, aqui passa moto hein).

Bem, sei que a descida foi um escorrega só, não teve como descer na bike, só mesmo ao lado dela, e váááááárias vezes “garrando” mato pra se segurar, outras escorregando com os 2 pés juntos, tava hilário, até que o Lamin “atolou” na vala da trilha e ficou lá, equilibrado pra não cair.

Mas eis que lááááááá embaixo, muitos, muitos metros, muitas, muitas centenas de metros abaixo, uma porteira milagrosa nos tirou do atoleiro, e entramos numa estradinha surreal, parecia um vilarejo Hobbit, porem sem as lendárias criaturinhas orelhudinhas, o que nos lembrou um outro amigo ausente.

Dali, pegamos outra estradinha com uma subidinha chata (pedimos informação numa casa onde rolava um churrasquinho, o cheiro matou a pau):

·     _Senhor, pra ir a São Pedro de Alcântara como faz?
·     _Ah, tu vai boraqui toda vida, e la embaixo vozeis bega as direita e debois la na bivurcazão dai vocês tem gue begar a direita de novo, é.
·     _E dá quantos km de subida?
·     _Ah, zobe e desze dá mais de 8 km zubindo, é.

Pra Bozena, só faltou o “ daí”.


E tome subida. Passou uma “motoca” por nós, com um gordinho que me pareceu estar rindo da gente. Segundo o Flavio, o gordinho tava indo buscar cerveja e ainda segundo o Flavio, estávamos em Rancho Queimado (não sei, mas todos tiveram a impressão que quem setou aquele garmin foi o Piva, tamanho o disparate na informação). Paramos numa outra casa pra pedir informação e tocamos ficha. Descidão legal, peguinhas, chegamos numa estradinha onde passamos quando fizemos outra aventura  (14/04/2012, São Pedro -Segunda Linha – Morro do Tchutch, aquele onde subimos uma pirambeira e os 2 agricultores numa motoquinha disseram que não tinha saída, um dos poucos pedais onde vi estes 2 caras de cabeça baixa).




Depois da subida, a recompensa (breve, curta, mas bem apreciada) e descemos ate a igreja do Barro Branco, e de lá rolou um enrosca cabo algumas vezes, até São Pedro, descendo pelo Caminho dos Tropeiros, pois o Flavio tava indignado que não conhecia aquele local ainda.

As filmagens ficaram por conta do reporter-amador-advogado-rabugento e um dia serao postadas , mas fotos, nenhuma foi tirada.

35 km, 3:40 horas de pedal, 5 chopp´s, 1 carreteiro (não, não era o Bino) levado pelo Rodrigo,

Só dá pra dizer o seguinte: quem não foi perdeu, porque o pedal foi cavalar, muita subida e algumas descidas, um visual show de bola, sem chuva, pouco Sol (ainda bem) e muita diversão.

Aos que não foram e vão correr amanha, uma excelente prova, boas colocações e representem bem este esporte que nos dá tanto prazer (dificil alguem acreditar quando ve as pirambeiras onde vamos, mas....é isto mesmo)

Abraços galera, e ate semana que vem (já esta definido o trajeto, será postado na quinta-feira como sempre, e SIM, terá morro pra carvalho).

Sandro Campos

sábado, 6 de outubro de 2012

Pedal Fanáticos - Trilha da Bruxa



Salve catrefa de malucos

Após o baita pedal da semana passada (Videoclipe incrível), amanhã teremos um pedal mais “rolado”...

Lamin, não é rolado na lama, ok?

Verificando previsão do tempo no clicrbs, vi que São Pedro é a região que tem mais possibilidade de não chover.

O plano inicial é fazer o Alambique invertido, e quando chegar na casa do Seu Schmitz, ao invés de sairmos pela direita como sempre, entraremos noutra parte do terreno dele, que deve nos levar ate a descidona da segunda linha (pelo que percebi, chegaremos na estrada no pico do morro, nos sobrando apenas a bela descida em direção à Igreja do Barro Branco).

Como diria um antigo personagem de desenho animado, “saiiidaaa pelaaa esqueeerda”.

Pedal legal, com um pedaço novo (furadinhaaaaaa?????).

Segunda opçãoo: fazer o tradicional e depois do pastinho, dai sim pegar a esquerda e também sair na estrada da segunda linha.

Saída às 8 horas do Bar do Zezo na Praça de São Pedro de Alcântara.
Ritmo Fanáticos, como tem sido os últimos.
Distância: cerca de 45 km
Índice Cabritinho:


Porquinho na Lama:

Ate amanha, galeeeraaaaa





R E L A T O

Nos encontramos no Trapiche as 7 (Jeronimo, Alberto, “Joao Julio” e eu), e arrumamos as bikes nos carros e tocamos ficha.

As 8:07, tudo devidamente organizado pra saída, porem sem o Trio Iraquitã (Piva, Mauricio e Lamin), eis que surgem na esquina e o Mauricio já com a cabeça pra fora gritando: ele errou o caminho, vocês acreditam? Nunca veio pra cá, o GPS dele só marca  pra cá, e ele errou o caminho.

Uhauhauhauha

Já começou o racha-bico.

Saímos em direção ao Pesque-Pague, subimos cada um no seu ritmo, uns mais no ritmo que outros, agrupamos no topo, descemos até a antiga roda d´agua(Lamin, depois posta o peguinha entre o Rodrigo e o Falcão, com ligeira vantagem pro Rodrigo) e começamos a subida em direção ao Morro do Sêo Schmitz. Muitas risadas, muita pegação de pé, fomos rindo uns dos outros, e uns com os outros. Chega numa bifurcação, o bocudo aqui fala “É pra esquerda”, só pra zoar, e o Alberto já emenda: “Ow, tem um morrinho legal aqui na direita, vamos ver onde vai dar?”, onde foi apoiado pela maioria; eu sugeri de que eu continuasse subindo o caminho original, e eles me alcançassem depois, mas fui convencido a ir junto, mas arrependido, pois se tivéssemos mesmo que voltar, eu não aguentaria subir até o Alambique.

Foi o acerto do dia, no melhor estilo furadinha. Se o meu pedal postado tinha um trechinho que eu tava com receio que iriam reclamar pacas, pois era meio encoberto pela mata, não dava pra ver onde ia exatamente, mas tava postado, então este que fomos foi o maior, melhor e mais divertido pedal “furadinha”.

Subimos muito, mas muito, mas muito mesmo e com muito, muito , mas muito barro. Depois de várias escorregadas, íamos eu e Jeronimo fechando a trilha, pra “não correr o risco de deixar alguém pra trás naquelas terras desconhecidas”...heheheh

Chegamos no topo do morro, lembramos do Renato Falcon (“show de bola este lugar”, “isto sim que que é mountain bike”), parada pra fotos (pessoalzinho das fotos, por favor, enviem-nas), e dali só tínhamos 3 caminhos: descer novamente pelo mesmo caminho, ou então 2 opções de subida, sendo 1 delas uma porteira que dava acesso a uma mata fechada.

Nunca antes na historia deste pais foi unanimidade entrar no desconhecido e “ver onde vai dar esta m...”

Foi o terceiro acerto do dia (o primeiro, sair pra pedalar com esta turma que não vale nada; segundo, ter aceitado a proposta de alterar o trajeto);

Entramos numa floresta que tinha até cipó pro Chassi de Grilo brincar e quase cair, muitos escorregões, muita lama, mas a nossa sorte mesmo foi o Mauricio ter descoberto que “ali passava moto”. Esta frase nós ouvimos durante todo o trajeto, mas a preocupação mesmo estava estampada na cara do Piva, pois ali “com certeza havia onça”. Onça mesmo, não tinha; mas tinha abelha, algumas caixas de abelha. Logo entramos no que lembrou alguns integrantes desta trupe de doido do filme “A Bruxa de Blair”, e dali ficou marcado o nome desta nova opção de pedal pra este bando de Fanáticos: Trilha da Bruxa.




Logo após a parada para fotos na floresta encantada, descobrimos as tais caixas de abelha, mas quem disse que este bando de bocudo fica de boca fechada? Tinha neguinho se borrando todo, o Pica até viu a cabecinha de uma delas saindo da caixa. Acho que deve ter sido a abelha Rainha.hehehehe



Após este deslumbre do Seu Peru, saímos em desabalada carreira,e na primeira poça, o Chassi de Grilo/Mestre Louva-a-Deus deu um duplo mortal carpado, no melhor estilo xing-ling-lé, e caiu sobre as 4 patas “como um gaaaaato”, como diria Tadeu Schmit. Este foi mais um evento que nosso ciclista-recorder não conseguiu captar, devido à sua total (im)pericia em pedais com o trio barro/lama/lodo.


Depois disto, começou um descidão alucinante, escorregadio quase tanto quanto o da trilha do Bracinho, onde várias quedas se sucederam (Lamin, mesmo tendo caído, e como sendo o ultimo homem na retaguarda varias vezes, filmou varias delas). Numa delas,  minha bike ficou e eu, numa total aptidão para terrenos escorregadios, desci cerca de 20 metros correndo, me equilibrando pra não cair, me segurando (tentando) em 3 ou 4 arvores, mas não caí.

Depois disto, parada para chupar cana (melhor não comentar os fatos, tava engraçado demais, estes meninos criados pela avó em apartamento não dá ne, Piva?).

Dali, parada num topzinho, pra curtir o visual, mas apenas Mestre  Louva-a-Deus subiu e aproveitou para subir numa pedra. Mauricio incentivou, pois poderia ser a foto de uma futura prova de MTB. Poréééééééém, Alberto reclamou que não ia conseguir descer sozinho, e então eis que Mauricio se solta:

- Ah, para ow, com uns pernão destes....

Momento constrangedor, todos se olhando, ate que o riso explodiu entre todos, e foi aquela tirada de sarro.

Dali, descemos mais um trechinho, onde as bikes apenas deslizavam, não tínhamos total controle sobre elas, nem sobre nada, trecho pra lá de hilário.

Saimos na estrada geral de São Pedro -> Angelina, e fizemos o retorno passando ao contrario pelo trajeto da ultima prova de MTB da região. Descemos novamente no pesque e pague,  e já no calçamento, rolou uma chegadinha legal, porem 2 elementos, visando tirar vantagem, resolveram ir pelo outro lado da praça, pra chegar primeiro no lava a jato que utilizamos. Na curva, Indio Jeronimo se estatelou no chão, alcançando 4 pontos na escala Richter, ralando  o popozão, a coxa, canela, etc...Tcheeeeee.

E ai rolou nossa confraternização tradicional, com umas 3 ou 12 saideiras.

Foi um pedal curto, mas dos mais divertidos.

Valeu galera, e ate semana que vem.

VIDEOCLIPE

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Pedal Fanáticos - Trilha do Bracinho + Vila Hoffmann




Salve rapaziada,

Segue a chamada pra dar um girinho no sábado.

Data: 29/09/2012
Ponto de saída: São Pedro de Alcântara
Trajeto: Trilha do Bracinho + Vila Hoffmann
Distância: 30 Km (aproximadamente)
Nível: médio (com uma descida bem técnica)
Ritmo: Fanáticos
Horário de saída: 08 horas

Nível Cabritinho:



Nível Diversão (porco na lama):



Recomendações básicas de sempre, gel, água, protetor, câmara de ar,  e  o humor afinadíssimo pra pegar no pé.

Atenciosamente,

Sandro Campos

R E L A T O


Estranhei quando cheguei com Jeronimo na pracinha de São Pedro, pois tava só metade do corpo do Renato pra fora do carro do Maicon, mas vá lá...cada um com seu cada qual.

Já era 8:10 da matina quando chega o Trio Parada Dura (Seu Peru, Falcão e Rabugento)

A chuvinha que pegamos pelo caminho desanimou algumas vertentes que quiseram provocar um motim: “ó, pessoal, lá já é ruim seco, imagina molhado, alguém pode cair e quebrar o pescoço, heinnnn.”

Em votação quase unanime após subirmos o caminho dos tropeiros (liso que era um jundiá), várias quase quedas, decidimos com 2 votos com peso 3 traçar o caminho postado, e lá fomos. Logo saímos da estrada e entramos na trilha do Bracinho. Subimos um pouquinho e logo começou a descida, não sem antes sermos orientados pelo guia lobinho escoteiro sempre alerta A VELHAAAAAA: cuidado hein pessoal, não vão cair e quebrar o pescoço que aqui o SAMU não entra.

Foi uma alegria só, descidão pra lá de animal, extremamente escorregadio, várias quedas (alguns tentaram esconder, mas a sujeira nas roupas não permitiu que lograssem êxito), muitas delas registradas pelo ciclista-reporter-cameraman Indio JEJE.

Dos 7 cabeção, 5 cairam na na trilha...era legal ouvir os tombos...

Mauricio deu um show de habilidade ao conseguir furar o pneu no meio da descida, e ainda aguentar gozações do Piva que reclamava pq “ali não era lugar pra furar pneu, ne Mauricio?”

Depois das quedas, de todos estarem com lama ate no pensamento, as bikes com ”bolotas” de barro no cambio dianteiro e na suspensão, já na estradinha do Louro paramos na casa de um simpático Sr que nos permitiu “usar sua mangueira para tirar o grosso (tcheeeeeee)”.

Tocamos em frente em direção à subida do Morro da usina, fazendo graça nas poças d´agua pra jogar lama nos outros, e e paramos num botequinho pro Mauricio trocar o pneu novamente. Ali, descobrimos que o Piva se utiliza do pagamento dos nossos lanches para aliviar a consciência do trabalho semanal (quem estava lá, sabe direitinho do que falamos  uhahuahuauhauhahuahu) (ô senhora, a gente VÉVE bem, então a gente pode pagar um lanche pros amigos né). Acabaram com o estoque de almôndegas e sobre-coxa de frango frita do barzinho, tomamos uma coca de 2 litros, 2 schnapps de limao (muito bom, por sinal). Saimos e fomos embora subir a morreba da Usina. Subimos, e quando chegamos lá em cima (Jeje, Falcão e eu, fechando o grupo, sempre parceiros..uhauhauhauha), tava o Lamin parado, esperando a gente pra trocar o pneu dele...coisinha querida. Depois de meia hora pra ele conseguir tirar o arame que tinha prendido no pneu, já entramos na estrada da Vila Hoffman e fomos felizes e contentes, barro até as orelhas, até São Pedro tomar umas 2 ou 12 saideiras.

Foi altos pedal, por favor quem lembrar das piadas posta aí que estou etilicamente debilitado.

Quem cai 3 vezes pede música   ;))))

Atenciosamente,

Sandro Campos

Videoclipe do pedal powered by Jerônimo Jaques