sábado, 6 de outubro de 2012

Pedal Fanáticos - Trilha da Bruxa



Salve catrefa de malucos

Após o baita pedal da semana passada (Videoclipe incrível), amanhã teremos um pedal mais “rolado”...

Lamin, não é rolado na lama, ok?

Verificando previsão do tempo no clicrbs, vi que São Pedro é a região que tem mais possibilidade de não chover.

O plano inicial é fazer o Alambique invertido, e quando chegar na casa do Seu Schmitz, ao invés de sairmos pela direita como sempre, entraremos noutra parte do terreno dele, que deve nos levar ate a descidona da segunda linha (pelo que percebi, chegaremos na estrada no pico do morro, nos sobrando apenas a bela descida em direção à Igreja do Barro Branco).

Como diria um antigo personagem de desenho animado, “saiiidaaa pelaaa esqueeerda”.

Pedal legal, com um pedaço novo (furadinhaaaaaa?????).

Segunda opçãoo: fazer o tradicional e depois do pastinho, dai sim pegar a esquerda e também sair na estrada da segunda linha.

Saída às 8 horas do Bar do Zezo na Praça de São Pedro de Alcântara.
Ritmo Fanáticos, como tem sido os últimos.
Distância: cerca de 45 km
Índice Cabritinho:


Porquinho na Lama:

Ate amanha, galeeeraaaaa





R E L A T O

Nos encontramos no Trapiche as 7 (Jeronimo, Alberto, “Joao Julio” e eu), e arrumamos as bikes nos carros e tocamos ficha.

As 8:07, tudo devidamente organizado pra saída, porem sem o Trio Iraquitã (Piva, Mauricio e Lamin), eis que surgem na esquina e o Mauricio já com a cabeça pra fora gritando: ele errou o caminho, vocês acreditam? Nunca veio pra cá, o GPS dele só marca  pra cá, e ele errou o caminho.

Uhauhauhauha

Já começou o racha-bico.

Saímos em direção ao Pesque-Pague, subimos cada um no seu ritmo, uns mais no ritmo que outros, agrupamos no topo, descemos até a antiga roda d´agua(Lamin, depois posta o peguinha entre o Rodrigo e o Falcão, com ligeira vantagem pro Rodrigo) e começamos a subida em direção ao Morro do Sêo Schmitz. Muitas risadas, muita pegação de pé, fomos rindo uns dos outros, e uns com os outros. Chega numa bifurcação, o bocudo aqui fala “É pra esquerda”, só pra zoar, e o Alberto já emenda: “Ow, tem um morrinho legal aqui na direita, vamos ver onde vai dar?”, onde foi apoiado pela maioria; eu sugeri de que eu continuasse subindo o caminho original, e eles me alcançassem depois, mas fui convencido a ir junto, mas arrependido, pois se tivéssemos mesmo que voltar, eu não aguentaria subir até o Alambique.

Foi o acerto do dia, no melhor estilo furadinha. Se o meu pedal postado tinha um trechinho que eu tava com receio que iriam reclamar pacas, pois era meio encoberto pela mata, não dava pra ver onde ia exatamente, mas tava postado, então este que fomos foi o maior, melhor e mais divertido pedal “furadinha”.

Subimos muito, mas muito, mas muito mesmo e com muito, muito , mas muito barro. Depois de várias escorregadas, íamos eu e Jeronimo fechando a trilha, pra “não correr o risco de deixar alguém pra trás naquelas terras desconhecidas”...heheheh

Chegamos no topo do morro, lembramos do Renato Falcon (“show de bola este lugar”, “isto sim que que é mountain bike”), parada pra fotos (pessoalzinho das fotos, por favor, enviem-nas), e dali só tínhamos 3 caminhos: descer novamente pelo mesmo caminho, ou então 2 opções de subida, sendo 1 delas uma porteira que dava acesso a uma mata fechada.

Nunca antes na historia deste pais foi unanimidade entrar no desconhecido e “ver onde vai dar esta m...”

Foi o terceiro acerto do dia (o primeiro, sair pra pedalar com esta turma que não vale nada; segundo, ter aceitado a proposta de alterar o trajeto);

Entramos numa floresta que tinha até cipó pro Chassi de Grilo brincar e quase cair, muitos escorregões, muita lama, mas a nossa sorte mesmo foi o Mauricio ter descoberto que “ali passava moto”. Esta frase nós ouvimos durante todo o trajeto, mas a preocupação mesmo estava estampada na cara do Piva, pois ali “com certeza havia onça”. Onça mesmo, não tinha; mas tinha abelha, algumas caixas de abelha. Logo entramos no que lembrou alguns integrantes desta trupe de doido do filme “A Bruxa de Blair”, e dali ficou marcado o nome desta nova opção de pedal pra este bando de Fanáticos: Trilha da Bruxa.




Logo após a parada para fotos na floresta encantada, descobrimos as tais caixas de abelha, mas quem disse que este bando de bocudo fica de boca fechada? Tinha neguinho se borrando todo, o Pica até viu a cabecinha de uma delas saindo da caixa. Acho que deve ter sido a abelha Rainha.hehehehe



Após este deslumbre do Seu Peru, saímos em desabalada carreira,e na primeira poça, o Chassi de Grilo/Mestre Louva-a-Deus deu um duplo mortal carpado, no melhor estilo xing-ling-lé, e caiu sobre as 4 patas “como um gaaaaato”, como diria Tadeu Schmit. Este foi mais um evento que nosso ciclista-recorder não conseguiu captar, devido à sua total (im)pericia em pedais com o trio barro/lama/lodo.


Depois disto, começou um descidão alucinante, escorregadio quase tanto quanto o da trilha do Bracinho, onde várias quedas se sucederam (Lamin, mesmo tendo caído, e como sendo o ultimo homem na retaguarda varias vezes, filmou varias delas). Numa delas,  minha bike ficou e eu, numa total aptidão para terrenos escorregadios, desci cerca de 20 metros correndo, me equilibrando pra não cair, me segurando (tentando) em 3 ou 4 arvores, mas não caí.

Depois disto, parada para chupar cana (melhor não comentar os fatos, tava engraçado demais, estes meninos criados pela avó em apartamento não dá ne, Piva?).

Dali, parada num topzinho, pra curtir o visual, mas apenas Mestre  Louva-a-Deus subiu e aproveitou para subir numa pedra. Mauricio incentivou, pois poderia ser a foto de uma futura prova de MTB. Poréééééééém, Alberto reclamou que não ia conseguir descer sozinho, e então eis que Mauricio se solta:

- Ah, para ow, com uns pernão destes....

Momento constrangedor, todos se olhando, ate que o riso explodiu entre todos, e foi aquela tirada de sarro.

Dali, descemos mais um trechinho, onde as bikes apenas deslizavam, não tínhamos total controle sobre elas, nem sobre nada, trecho pra lá de hilário.

Saimos na estrada geral de São Pedro -> Angelina, e fizemos o retorno passando ao contrario pelo trajeto da ultima prova de MTB da região. Descemos novamente no pesque e pague,  e já no calçamento, rolou uma chegadinha legal, porem 2 elementos, visando tirar vantagem, resolveram ir pelo outro lado da praça, pra chegar primeiro no lava a jato que utilizamos. Na curva, Indio Jeronimo se estatelou no chão, alcançando 4 pontos na escala Richter, ralando  o popozão, a coxa, canela, etc...Tcheeeeee.

E ai rolou nossa confraternização tradicional, com umas 3 ou 12 saideiras.

Foi um pedal curto, mas dos mais divertidos.

Valeu galera, e ate semana que vem.

VIDEOCLIPE

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