segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pedal Fanáticos - Trilha da JARARACAÇU



Salve galerinha mais ou menos

Neste sábado vambora pra uma trilha no melhor estilo  “single track”.

Iremos de carro até o local, pois apesar de ser perto, é demorado de fazer o trajeto. O local é particular, e cada um pagará R$ 10,00.

Serão cerca de 30 km de single track pedalavel (claro, pode ser que você precise descer da bike pra passar algum valinho)

Nos encontraremos no trapiche as 7:15 DE CARROS e iremos até o local; no caminho, podemos encontrar Batman e Robin (Maicon e Falcon) na Orion

SUGIRO levar as camelbag, pois no meio do mato não tem ninguém, nem despacho pra roubar a pinga

Nível Cabritinho:

     

Nível diversão porco na lama: 


Distância: cerca de 30 km

Tempo estimado: ahhhh, demooora....vai ser massa.

 Atenciosamente,

Sandro Campos


O  R E L A T O


Saímos do Trapiche as 7:20, com uma mensagem de suspense que pairava no ar: que mensagem foi aquela do Poletto, que agora ele nem atende o celular?  E onde está o Bino?

Levamos junto o Contador.

Encontramos o Maicon no posto do Boi na 282 e fomos ate a entrada pra cachoeira do Destino. Já dava pra ver, pelas conversas, que seria um pedal épico. O dono da propriedade, seu Chico, contando causos

·         Olha, vocês fazem o que vou mostrar aqui no mapa pra não se perder,
E desenhou na brita o mapa, e o pior nem foi isto, foi Giovani e Maicon querendo carregar no GPS o mapa do homem.

·         Olha, teve um grupo aqui do Ibama/Epagri, não sei,  que foi caminhar ai e encontrou uma jararacaçu que dava enrolada este tamanho aqui (e desenhou um circulo, sem exageros, do tamanho de uma roda de carro com pneu 15”).

Então tá, né, era nítido em alguns semblantes a expressão de expectativa e tensão.

Rinaldo, Jeronimo, Lamin, Giovani, Maicon, Rodrigo, Alberto e eu saimos pedalando e logo começou a coisa boa: abaixa, segura o arame farpado, passa, levanta a bike pra passar por cima, bundas enormes, gigantes e outras sem graça afloraram naquela cerca (não foram defloradas, apenas afloraram).

Ali mesmo já começou a trilha, e todos estavam felizes e contentes, dando risada na single track totalmente cercada por mata, coisa muito boa de se pedalar.

Primeiro obstáculo: transpor um córrego, sem se molhar e sem cair, por um tronco caído ou colocado lá por alguma mão benigna. Deu trabalho, mas todos conseguiram numa boa.

Sobe mais um pouquinho, coisas de centenas de metros, e lá estava ela, a intransponível, a majestosa, a caudalosa “travessia do celular”.

Alberto usou a estratégia de um velho desenho animado e fez uma “saíiidaaaa pela direeeita”  e passou quase impermeável pela forte corredeira que nos separava da outra margem;

Foi engraçado, Giovani atravessando e a galera jogando pedra na água pra molha-lo: “vocês também vao atravessar, hein, e eu vou estar do outro lado”...menino ruim, vingativo, muito ódio naquele pequeno coraçãozinho.

Não deu outra, o próximo que foi se arrombou...mas a historia tava só começando

·         Lamin, tu não vai? Pq ta demorando? 
·         Pow, meu celular vai molhar.
·         Ué, mas não ta no bolso da camisa?
·         Porra, mas eu sou pequeninho, vou me molhar todo...


Hummmm...”sexualmente alternativo”

Depois da travessia épica de alguns membros  (se tivesse snorkel, tinha nego ali que ia ficar pra ver peixinho), a coisa complicou, a mata fechou, você quase não via onde pôr os pes, e eram muitas pedras e mato, coisa que boa parte da turma do fundão empurrou. Com certeza algum incauto pensou: Nossa, e a jararaca?

Subimos mais um pouco por um trecho ruim de pedalar, bem técnico, mas muito, muito legal, e entramos numa estradinha que logo reconheci: Estamos na cachoeira da Macumba.

Analisei o trajeto rapidinho, pela trilha e tal, e vi que já tínhamos  passado a maior subida, pois já estávamos nas subidas técnicas, pedregosas.

Ao chegarmos na bifurcação que desce pra cachoeira, optamos por subir pela esquerda e ver onde íamos parar.

Dai começou de verdade a subida, cheguei a pensar: por que cargas d´agua postei de novo um pedal assim??????

A unica coisa que animava (ou tirava o arrependimento), era que na volta seria quase tudo descida.

Sei que chegamos num local animal pra um pedal de verão, pois o pico pra tomar banho era legal, poção, pedras, muito legal.

Momentos de descontração, fotos (claro que o Piva san foi lembrado), e tomamos o rumo de casa.

Logo de cara, oq eu tinha sido um descanso (descida) obviamente se virou contra e se tornou uma subidinha chaaata, que já causou um comentário do Rabugento:

·         Porra, ainda bem que o Sandro falou que na volta era só descida. Imagina se tivesse subida.


Sobe, descidão legal, mais subidinhas, descidas com o diabo no “côro”, váááááárias quedas, de váááááárias pessoas.

Lamim veio atrás, comigo e Rinaldo, e comentando:

·         porque que os gordos sempre ficam pra tras? Eu to me incluindo nestes gordos, ta?
·         Não sei Lamin, faz tanto tempo que já estamos acostumados. Só não fica puxando papo que falta oxigênio.

Dai então chegamos na tradicional descidona da Macumba, e foi aquela alegria.

Alberto atrasou a descida, pois precisou esperar o escrivão pra lavrar a escritura de um belo terreno com vista, logo invejado pelo Rinaldo, que ta pensando em lotear o local, tamanho o numero (4) de quedas.

Numa destas quedas, alguém falou:
·         Po, no Fantástico tem aquele negocio la do futebol, quem faz 3 gols pede a musica; bem que no Fanáticos podia ter aquele tipo, mas quem cai 3 vezes, pede a música também
·         Ah, o artilheiro musical? Então aqui tem o “ciclista horizontal”.
·         OW, então eu quero aquela do Roberto Carlos  (Rinaldo falando).

Pronto, ta instituído, quem cai 3 vezes pede a musica, mas assim: se cair 4, não tem direito a 1 e mais fração, tem que ser 6 pra dar 2 músicas, não tem chorinho....uhahuauhauhauha

Descemos de boa, só parando 2 x pra encher o pneu do Mestre, que vazou notubes em 2 bicadas.

Lá embaixo agrupamos, e fomos até os carros, pra lavar as bikes (tirar o excesso, pq tavam feias) e depois fomos pro barzinho ali perto tomar uma coca-cola e cerveja, com Cebolitos, Ruffles e (blarghhhh)  Baconzitos. Tudo 100%  livre de gordura.

Nem considerei um pedal, porque ou eu tava empurrando, ou tava descendo. Pedalar, mesmo, só da porteira ate o carro...coisa de 2 km

Rapaziada, valeu mais este “pedal furadinha”, pelo menos serviu pra outra opção de verão. Quero ver é subir aquilo tudo naquele calorzão.  

A parte INEDITA do pedal foram os 2 primeiros km, mas valeram, foi legal, divertido.


Valeu a parceria, as risadas, as pegadinhas de pé, tudo.

Putz, ia esquecendo, pedalar atrás do Lamin (de bretele branco), uuuui, isto sim que é visao do inferno.

Pessoal da documentação, mandem as fotos e a trilha sonora pro Rinaldão.

Bom final de semana, macacada.

Sandro Campos

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