Pedal Fanáticos - Antônio Carlos - Canta Galo

Salve Galera
Pedal de sábado sairá de Antônio Carlos

Ponto de saída: Praça da Igreja de Antônio Carlos

Horário: 08:00 horas

Destino: Morro do Canta Galo, Vila 12 e retorno.

Distância: cerca de 40 km

Ritmo: Fanáticos, o de sempre, com muita curtição, risadas, e material pros vídeos.

Índice Bode Velho:

Atenção ao  protetor solar, alimento leve, bastante hidratação pois não tem boteco no caminho e sobe bastantinho, veneninhos, carbóxi, pão com carbogel, e as outras bombas que o Dã tá tomando.

Atenciosamente,
Sandro Campos

O  R E L A T O

Rapaziada,

o pedal de ontem, como não poderia deixar de ser, foi TOPZERA.

Pra começar, encontrei o Dã na rodovia, indo pedalando e pensei: pq leva-lo, pq não leva-lo? Levei-o-o.

Primeira pérola: “troquei a coroa traseira, coloquei uma booster, pra poder subir junto com vocês”

Pensei: agora então me fod.... de vez, ne? Quer dizer que ele não tava conseguindo subir, é?  Caraca....

Paramos pra um cafezinho na padoca da loirinha, e fomos pra praça.

Em seguida chegaram Piva e Mauricio, e o Maicon.

Saimos por volta das 8:10, eu já num desconforto estranho.

Fomos seguindo e quando  chegamos em São Mateus o pessoal precisou fazer uma parada emergencial num botequinho.

Enquanto isto, na sala de justiça o Mauricio ficou conversando com o bodegueiro (transcrição da conversa):

·         Voces tao indo pra onde, meus filhos?

·         Ah, senhor, a gente vai pra onde mesmo Sandro? Vila 12?

·         Voces tem certeza?

·         Porque senhor?

·         Olha, vocês já foram la?

·         Pq sr?

·         Olha, é difícil hein? pra subir de moto já é difícil

·         Ah, minha nossa, agora me deu medo.

·         E vocês vao sair aonde?

·         Ô Sandro, aonde que nós vamos sair?

·         Rachadel?

·         É, Rachadel.

·         Nossa, sera que vocês vao conseguir?

·         Só voces tomem cuidado que la em cima tem até onça.

·         Onça, senhor? Viu rapaziada, eu falei, hein? Eu falei, cuidado com a onça (descubram de quem é a fala)

·         É, lá onde não tem cerca é reserva, então tem onça sim.

Pronto, tava feito o forrobodó

Entre os bodegueiros o papo

·         Ah, mas eles não vao conseguir, não

·         Se conseguirem, vao ter que empurrar.

Só sei que saímos de la dando risada, mas não por muito tempo, pq logo começou a faltar folego. Era força de subida.

No inicio o Dã já engrenou a booster dele e foi. Era uma subidinha bem mais ou menos, considerável até.

Aquilo ali separou a galera, sobrando Piva e eu pra tras (o EU lá atrás, claro). A galera esperou umas 2 ou 3 x na subida, que era enorme e inclinada pacas, e depois entramos numa fazendinha com um barro extremamente técnico.

Dali já passamos pra trilha (subindo) pouco pedalavel, mas bem divertida, que nos levou ao topo (???)...anham, faz de conta.

De lá, o visual topzera
 

 

So sei  que de lá de cima ate a outra ponta do morro, o Dã caiu uns par de vezes, o Mauricio tambem ( “ mas eu não cai da bicicleta, eu passei por cima” ), o Piva quase, e por ai fomos.

Depos mais uma descidona, e uma subida fox de novo, onde o Dã caiu 2 x novamente.

Entao chegamos na descidona, longa, forte, sinuosa e divertida. Segundo o Mauricio, “agora sim subimos e descemos, agora tá certo, pq o ultimo pedal (o da furadinha) ficou devendo a descida, pq nós só subimos, não entendi aquilo lá até agora” .

Depois da descidona, um pouquinho de asfalto rapidinho pra soltar as pernas e chegamos na praça, onde tiramos a tradicional foto “em sépia”, e fomos reidratar no posto.

Valeu galera, valeu por mais este pedal, pela companhia, pelas risadas, pelos muitos tombos, pela parceria.

Semana que vem, aguardem. Já to com o trajeto engatado, não sera nenhum dos falados ontem.

I N E D I T O


Atenciosamente,


Sandro Campos