Salve catrefa de malucos
Após o baita pedal da semana passada, sabadão será feito o pedal postado na semana passada.
Verificando previsão do tempo no clicrbs, vi que São Pedro é a região que tem mais possibilidade de não chover.
O plano inicial é fazer o Alambique invertido, e quando chegar na casa do Seu Schmitz, ao invés de sairmos pela direita como sempre, entraremos noutra parte do terreno dele, que deve nos levar ate a descidona da segunda linha (pelo que percebi, chegaremos na estrada no pico do morro, nos sobrando apenas a bela descida em direção à Igreja do Barro Branco).
Como diria um antigo personagem de desenho animado, “saiiidaaa pelaaa esqueeerda”.
Pedal legal, com mais um pedaço novo (furadinhaaaaaa?????).
Segunda opção: fazer o tradicional e depois do pastinho, dai sim pegar a esquerda e também sair na estrada da segunda linha.
Saída as 8 horas do Bar do Zezo na Praça de São Pedro de Alcântara.
Ritmo Fanáticos, como tem sido os últimos.
Distância: cerca de 45 km
Índice Cabritinho:
Porquinho na Lama:
Até sábado, galeeeraaaaa
O R E L A T O
Pedal de hoje, como tem sido ultimamente, foi de responsa.
Jeronimo manda SMS as 6 da madrugada (to com crise renal).
Chegamos a conclusão que ele tem um livrinho de desculpas na cabeceira da cama, ou é hipocondríaco.
Saímos as 8:10 da Praça de São Pedro, já sabendo que teríamos a festinha alemã na volta.
Contamos com a presença raríssima do Flavio Sunguinha, estreando sua camiseta da Urubicicleta.
Subimos o Pesque-pague, o inicio do morro do Schmitz, e o Flavio quase conseguiu convencer o Lamin e o Rodrigo de que seria legal repetir o trajeto da trilha da Bruxa... perdeu, playboy; quem não vai espera a próxima.
Subimos até o Morro do Schmitz, onde paramos para pedir informação ao Seu Schmitz, que está adoentado e não pôde falar conosco, mas sua esposa nos atendeu e nos deu uma explicação. Subimos em direção ao inicio da furadinha, e encontramos um agricultor que nos orientou a como chegar aonde...rsrsrsrsrsrs
Lamin incorporou o espírito de seu tutor, Falcão, e começou: “só quero dizer que esta não foi minha escolha, hein...eu não opinei em vir por aqui.”
Do topo do morro, passamos por 2 cercas elétricas, e quando passamos a segunda e íamos começando a subideira (ate então, já tínhamos escorregado algumas centenas de metros no barro, que nos lembrou tanto o pedal do Bracinho quanto o da Bruxa), o agricultor que nos acompanhava a distancia, gritou: “ei, ei, não é lá não, vocês tem que descer aqui ó”, e apontou uma valeta complementando: “as motos passam aqui, ó”, onde imediatamente lembramos do Falcão (ó, aqui passa moto hein).
Bem, sei que a descida foi um escorrega só, não teve como descer na bike, só mesmo ao lado dela, e váááááárias vezes “garrando” mato pra se segurar, outras escorregando com os 2 pés juntos, tava hilário, até que o Lamin “atolou” na vala da trilha e ficou lá, equilibrado pra não cair.
Mas eis que lááááááá embaixo, muitos, muitos metros, muitas, muitas centenas de metros abaixo, uma porteira milagrosa nos tirou do atoleiro, e entramos numa estradinha surreal, parecia um vilarejo Hobbit, porem sem as lendárias criaturinhas orelhudinhas, o que nos lembrou um outro amigo ausente.
Dali, pegamos outra estradinha com uma subidinha chata (pedimos informação numa casa onde rolava um churrasquinho, o cheiro matou a pau):
· _Senhor, pra ir a São Pedro de Alcântara como faz?
· _Ah, tu vai boraqui toda vida, e la embaixo vozeis bega as direita e debois la na bivurcazão dai vocês tem gue begar a direita de novo, é.
· _E dá quantos km de subida?
· _Ah, zobe e desze dá mais de 8 km zubindo, é.
Pra Bozena, só faltou o “ daí”.
E tome subida. Passou uma “motoca” por nós, com um gordinho que me pareceu estar rindo da gente. Segundo o Flavio, o gordinho tava indo buscar cerveja e ainda segundo o Flavio, estávamos em Rancho Queimado (não sei, mas todos tiveram a impressão que quem setou aquele garmin foi o Piva, tamanho o disparate na informação). Paramos numa outra casa pra pedir informação e tocamos ficha. Descidão legal, peguinhas, chegamos numa estradinha onde passamos quando fizemos outra aventura (14/04/2012, São Pedro -Segunda Linha – Morro do Tchutch, aquele onde subimos uma pirambeira e os 2 agricultores numa motoquinha disseram que não tinha saída, um dos poucos pedais onde vi estes 2 caras de cabeça baixa).
Depois da subida, a recompensa (breve, curta, mas bem apreciada) e descemos ate a igreja do Barro Branco, e de lá rolou um enrosca cabo algumas vezes, até São Pedro, descendo pelo Caminho dos Tropeiros, pois o Flavio tava indignado que não conhecia aquele local ainda.
As filmagens ficaram por conta do reporter-amador-advogado-rabugento e um dia serao postadas , mas fotos, nenhuma foi tirada.
35 km, 3:40 horas de pedal, 5 chopp´s, 1 carreteiro (não, não era o Bino) levado pelo Rodrigo,
Só dá pra dizer o seguinte: quem não foi perdeu, porque o pedal foi cavalar, muita subida e algumas descidas, um visual show de bola, sem chuva, pouco Sol (ainda bem) e muita diversão.
Aos que não foram e vão correr amanha, uma excelente prova, boas colocações e representem bem este esporte que nos dá tanto prazer (dificil alguem acreditar quando ve as pirambeiras onde vamos, mas....é isto mesmo)
Abraços galera, e ate semana que vem (já esta definido o trajeto, será postado na quinta-feira como sempre, e SIM, terá morro pra carvalho).
Sandro Campos
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