terça-feira, 26 de março de 2013

Tá chegando a hora...

Tá chegando a hora.
Em abril tem de novo.




















Pedal do Saquinho - e haja saquinho...


23 de março de 2013

O dia a ser riscado do calendário do Fanáticos.

Jeronimo e eu tínhamos combinado de fazer este trajeto num pedalzinho despretensioso durante a semana, há umas 3 semanas atrás, mas acabou não vingando.

Eu ainda não sei se isto foi bom ou ruim. Teria sido bom, pq não teria passado por isto ontem, mas também teria sido ruim, pq teria perdido a cena de Piva e Mauricio abrindo trilha.

Confesso que postei este pedal pq tinha um compromisso no sábado à tarde, e a expectativa era fazer os 17 km de trilha em cerca de 3 horas, estourando todos os limites, e chegar em casa no máximo as 11:00, 11:30 .

Na sexta até comi uma fatiazinha de pizza pq não teria problemas com performance no sábado...seria “light”.



Pois bem, o pelote passou em Sto Antonio as 8:55 e em 7 (Poletto, Piva, Mauricio, Renato, Maicon, Alberto e eu)  tocamos em direção a Ratones, Renato e eu com o trajeto nos GPS.

Saimos da estrada, pegamos uma ruelinha de estrada de chão, uma subidinha pra aquecer as pernas travadas da semana de chuva.  A ruelinha acabou e entramos numa trilha bem legalzinha, OBVIO que já subindo né.
A trilha tava divertidinha até, em alguns trechos necessário empurrar a bike, mas nada de anormal; passamos 3 riachinhos onde rolou até foto, de empolgados (mal sabíamos o que nos aguardava), rolou até um “isto sim é que é mountain bike”.





Ponta da Daniela à esquerda, Jurere Internacional à direita


Num bosque de pinheiros o primeiro sinal da furada: numa ânsia de aproveitar o trecho que permitia pedalar, perdemos a entrada e não demos bola ao GPS, e metros a frente resolvemos não voltar, e sim encontrar a trilha através dos pinheiros. Perdemos minutos preciosos ali, mas conseguimos reencontrar a trilha.




Só queria que alguém me explicasse pra onde o Mauricio tava olhando: não é pra bunda do Poletto, é?

 



E felizes (ainda) num single track num falso plano, divertido demais, depois mais pinheiros, e depois...bem, depois o trajeto começou a cobrar pela diversão. Um empurra bike danado morro acima, piso escorregadio, pedras, valas.

Não sei quem falou, mas ouvi lá cima uma frase: “se eu quisesse alguma coisa pra levar passear, eu tinha comprado um cachorro e não uma bicicleta.”

Huahuahuahuahu

Àquela altura, já estávamos agradecidos do Lamin não ter ido, pois estaríamos ouvindo palavrões que ainda nem foram inventado.

Também agradeci o J.J. de ele ter me escutado e não ter ido pedalar, pq além de não termos pedalado, ele tinha compromisso e tinha que sair viajar as 14 horas.

Só o que nos incomodava era o fato do Jeronimo não ter ido, este sim tinha que estar ali pra dividir a responsa do pedal. Ficamos menos irritados lembrando de como as orelhas do maldito deveriam estar fervendo.

Quando chegamos ao topo do morro, um belo visual com vista do Rio Vermelho, Ingleses, Moçambique, mas o meu GPS berrou novamente indicando fora de rota.




Gritei pro Renato que ia mais a frente e ele gritou de volta : “o meu também’”.

 



O local onde o tamagochi metido a besta mandava ir era impossível, não fazia sentido, poderiam (re)filmar o clássico “ A historia de Elza”, pq ali dava até leão.



E pela segunda vez em menos de 5 km resolvemos não confiar no bichinho: esta escolha realmente nos custou caro. O lado direito nos reservava uma descida até a costa da lagoa, mas não sairia necessariamente em local acessível ou caminhavel, 100% furada total. Lado esquerdo mata fechada.

No melhor estilo “O sobrevivente”, Mauricio e Piva providenciaram dois abre alas e foram a pé até o topo, de onde visualizaram “uma casa” lá embaixo. De onde estávamos também víamos milhares de casas, mas aquela não, aquela era especial, era nosso ponto de referencia, nossa salvação. Ou não.

Após acalorada discussão entre os empurrantes (alguém ate sacou um GPS com mapa rodoviário e sugeriu que “ali é onde temos que ir, eu quero ir pra casa”)


 




decidimos então descer abrindo caminho pela mata fechada (fora da rota), com a dupla dinâmica Mauricio e Piva abrindo a trilha. Descida muito inclinada, descemos uns 100 metros até resolver voltar e vir embora por onde tínhamos subido. Nesta brincadeira, perdemos mais de uma hora tentando achar o caminho (se tivéssemos seguido a rota, mesmo abrindo caminho como necessário, teríamos conseguido sair no trajeto original), e começamos o caminho de volta, todos já sem agua, sem bom humor, sem paciência. Nos primeiros 10 metros, El Grilo saltador de escarpas se afofou na touceira, mas desta vez, talvez devido à tensão do momento, ajudei-o a sair da floresta sem fotografar antes. Foi bom, pq cerca de 100 metros a frente, numa cena hollywoodiana, voei por cima do guidão e cai “encaixadinho” no buraco, batendo de frente/lado esquerdo, o que resultou num belo susto, pois doía muito quando respirava e ficava montado na bike (faltava quase nada, só descer tudo). Durante a descida, algumas outras quedas e momentos tensos, Renato e Piva pararam no meio da trilha, e não saiam do lugar até Mauricio perguntar:

·         que que aconteceu?
·         Ah, o Piva quer marcar o trecho e volta no GPS, mas não sabe como;
·         Vá pra &%*#$@!!!!@@##$$, vai marcar a casa do c@%#@Q$@%$!%$#!%#@%#$


E felizes e rindo descemos mais um trecho, quando o Maicon parou na trilha:
·         Que que houve ai? Sera que dá pra vocês andarem?
·         Ah, é que quebrou meu óculos
·         Ah, p%!@%#@, e precisa de óculos aqui nesta trilha?
·         %$¨!#$¨@$, se fosse vocês vcs também iam parar.

Mas o momento tenso mesmo foi na descida quase que final, quando latidos dos cães “from the hell” se fizeram ouvir, e alguém atrás falou:
·         estamos perto da civilização.
·         ?????????...civilizacao?  não tinha estes cães antes, então estamos mais perdidos ainda...uauhahuah

E o Piva:
·         Vieram nos resgatar.

Sei que os cães nos encontraram na trilha, nos guiaram por uns metros e sumiram assim como chegaram. Eu imagino que devam ter sentido que estávamos bem mais perdidos que eles, pois as caras não escondiam a tensão.

Só sei que quando chegamos na estrada novamente e paramos pra matar a sede é que os semblantes começaram a voltar ao normal, até piadinha já estavam fazendo.
Marcamos então um churras na casa do Piva, e a galera foi pra lá. Eu fui pro NAS da Unimed fazer raio-x da carcaça, sendo constantemente torpedeado pelos amigos perguntando como estava, se estava vivo, etc. Como não quebrou nada, não trincou nada, saí no lucro e fui pra casa do Piva tomar a saideira, mas a dor ainda é forte. Mas só dói quando respira, tá sussa.

Quanto ao Jerônimo, esperamos sinceramente que ele se dê bem como manicure, pois como inventor/sugestor/guia, ele está suspenso pelos próximos 18 meses.

A proposito, a trilha foi catada no trilhasbr, com arquivo de percurso baixado http://www.gpsies.com/map.do?fileId=wsfzzezzsgqvdpho&referrer=trackList

Com data de 2008. Desde então, ninguém passou por lá...uhauhauhauhauhauha

Lições tiradas deste pedal:

·         Nem tudo que já foi publicado é 100% confiável.
·         Nem sempre o menor caminho é o mais rápido.
·         Bom humor sempre. Se as pessoas que estavam lá não tivessem convivência, com certeza seria bem pior.  
·         Poderia ter sido bem pior: o Lamin poderia estar junto.     uhahuauhauhauhauhauhahuauhauhauh

E creio que o mais importante:

·         Se ta mapeado, mais vale perder tempo desbravando o mapeado que desbravando o incerto.

Foi o segundo percurso em que duvidamos da capacidade do tamagochi, e pela segunda vez perdemos mais de hora dando voltas. Na primeira vez, acertamos o curso; mas neste, tivemos que desistir. 2 a 0 pra ele.


FDP

Ainda vou fazer completo este track, com mais recursos hídricos, alimentícios e florestais.  Jeronimo, SOU PARCEIRO.kkkkkkkkkkkkkkk

Abraços galera.



Sandro

sábado, 2 de março de 2013

Pedal Fanáticos - Morro da Antena + Confraternização de aniversário do Poletto



Salve catrefa
Pedalzinho de amanhã sai do posto em frente ao Iguatemi, as 8 horas.
Destino: Morro da Antena
Cabritos?  Uns 2, cerca de 500 metros de subida
Trajeto: posto, Pantanal, Antena (o caminho da descida será decidido pelos 3 últimos que chegarem à entrada da trilha)
Se encontrarem a “coral” do Mauricio, observem-na de barriga pra cima pra ver se é verdadeira ou não.
Protetor solar, água com moderação  pois não é tão longo e é bom deixar espaço pra cervejada.
Abraços, e bom pedal a todos
Sandro Campos

E M   B R E V E   O    R E L A T O + F O T O S